"Se num dia de tristezas, tiveres de escolher entre o mundo e o amor... escolha o amor e com ele conquiste o mundo!" - Albert Einstein

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Consciência é amor... É amar...

Falar sobre consciência é tão abrangente. Podemos ser consciência, podemos ter consciência, podemos transmitir o conhecimento, a aprendizagem para adquirir consciência. Existem tantas formas de consciência!!!
Eu, sempre fui uma pessoa consciente. Desde muito pequenina. Não sei porque. Talvez, por ter sido bem ajustada em um ambiente que me disponibilizou essa troca ou porque sempre fui uma pessoa interessada pela vida, mesmo que em vários momentos, sequer tenha conseguido compreender o significado dessa palavra: interesse.
Porém, quero falar sobre consciência também dessa forma que expus acima: abrangente.
Consciência é um sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior. Mas, eu diria que é muito mais do que isso... É nós também vivenciarmos o mundo exterior.
Consciência é você ter vontade para falar, fazer, é ressignificar a todo momento, é lutar contra si mesmo, é ter o ímpeto da mudança. Sair de um mundo planejado para um mundo livre. Ser resiliente, altruísta, pensar e focar no bem. Parece utopia. Mas, é totalmente aceitável e possível de ser realizada.
Então, ver a consciência no mundo, no seu, no meu, no nosso mundo e porque não, ver além dos mundos. Desbravar fronteiras da nossa própria consciência.
Nossa busca por amar é consciência. Pois, sabemos que a única forma de transcender nossos sentimentos é através do amor.
Agora, quero colocar também outros tipos de consciência em pauta, e uma em específico, muito importante, principalmente nos dias de hoje.
A consciência ambiental.
Vemos por aí, muitas empresas fazendo seu marketing em cima da sustentabilidade, propagandas de diversos tipos, "enchendo nossos olhos", porém tudo isso é lindo, mas pouco ou nada se faz. E como tudo na teoria é muito mais cômodo que na prática, sabemos o que é para ser feito, e ninguém faz. Quando eu falo fazer, não estou pedindo para você entrar no Greenpeace, ou colocar um manifesto causando tumulto nas ruas da sua cidade, mas pedindo, sim pedindo!!! Para fazer a sua pequena e humilde parte.
Estamos vivendo tempos conturbados, a natureza não aguenta mais tanta ganância. A falta de respeito por tudo o que nos rodeia, está fora de controle. 
Todos nós temos "consciência", pois a mídia está presente para nos escancarar que o mundo não aguenta mais. E mesmo assim, pouco ou nada fazemos. Você já se perguntou onde vai parar todo o lixo que criamos? Então... E qual a atitude que podemos tomar perante, apenas essa questão? Simples... Podemos fazer nossa parte, insisto.
Jogue o lixo no lixo, se você não recicla tente pelo menos jogar seu lixo quando estiver em lugar público nas lixeiras correspondentes, separe.. Plástico, papel, metal, orgânico. Ensine seu filho ou a criança mais próxima de você a ter a mesma atitude, ensine-a que o mundo precisa de nós e nós precisamos MUITO mais dele, ensine que as coisas acabam, que tudo tem um fim, mas que esse fim pode ser menos doloroso, pois só depende da nossa atitude e consciência para mudarmos essa realidade.
Quando foi que você plantou uma árvore? Ou a abraçou? Quando foi que deixou a torneira fechada enquanto escovava os dentes? Quando foi que usou a água da máquina de lavar roupa para lavar o quintal? Quando foi que praticou a cidadania e a cortesia, com um simples bom dia para o mais necessitado, a comida ou água para um animal abandonado? 
Tantas perguntas para poucas respostas.


Por isso faço um apelo:



Conscientize-se MAIS!!! E MAIS atitude!!!! MAIS.. MAIS... MAIS...







quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Ansiedade: O mal do século


Muitos acreditam que a ansiedade é o mal do século, e de fato, muitos são os sujeitos que sofrem deste mal, principalmente quando pensamos a realidade em que vivemos, com tanta correria, rapidez, informações que invadem o psiquismo e as relações humanas. Curioso é o fato que cada vez mais se produz meios de entretenimento para uma sociedade cada vez mais estressada, doente, entediada. Por outro lado, houve um tempo em que o ócio era cultivado e ficar com a mente desocupada, despreocupada era o que se almejava, o que hoje significa estar à toa, inútil. E aí a discussão sobre ansiedade começa a ficar interessante quando pensamos na sua origem, disposição para a inquietação, o que revela a dificuldade de muitos em ficar quietos, sem se ocuparem ou preocuparem com nada. Ao contrário do que muitos pensam, a ansiedade não é um assunto tão simples. Ao nascermos, já experimentamos um enorme estado de ansiedade, o que nos remete ao desamparo original do ser humano, constitutivo de todo sujeito. Depois, à medida que vamos crescendo, outras situações são vistas como perigosas, ameaçando nossa tranquilidade, nos relembrando este desamparo, seja frente ao vestibular, casamento, nascimento de um filho, morte de alguém querido, entre outras, que possuem em comum a perda ou separação de um objeto amado.
Assim, a ansiedade é algo que se sente, e diferente de outros estados afetivos, ela possui um alto caráter de desprazer, acompanhado de sensações físicas, como dores de cabeça, dores musculares, tonturas, entre outras. Tal desprazer é indefinido e possui uma falta de objeto, ou seja, ele não é específico, óbvio e é diferente do medo que tem um certo objeto, como medo de carro. Assim, a ansiedade dita “normal” se difere da ansiedade “não normal”, sem causa aparente, desconhecida. Como a função da ansiedade é sinalizar uma situação de perigo, na ansiedade “ normal” este perigo é conhecido, enquanto na ansiedade “não normal” ele é desconhecido.
Contudo, ele pode ser descoberto, no sentido literal da palavra, des-coberto das amarrações que o sujeito vai fazendo e escondendo de si mesmo os motivos inconscientes que o levam a sofrer. Assim, a pessoa recomendada para fazer este trabalho é o psicólogo, o qual emprestando sua escuta e experiência clínica vai amparar o sujeito que sofre.

 

Pare, olhe, escute!

O que mais encontramos nos dias de hoje são rodas de pessoas falando cada qual de si. Hoje muito se fala, pouco se olha e se escuta. Muitos falam e ninguém olha e ouve, verdadeiramente. Quem fala muito não ouve. Todos nós gostamos de expor as nossas ideias e de ter uma participação no decorrer de uma conversa. É normal desejarmos expor os nossos pensamentos e experiências. A dificuldade está no saber ouvir.
Quando ouvimos superficialmente, captamos apenas mensagens também superficiais. Não há interação com o outro. Isso dificulta os relacionamentos no trabalho, na família, etc. Temos por hábito, a maioria de nós, de interromper os outros e tirar conclusões precipitadas. Além disso, nossas crenças nos levam a escutar apenas o que acreditamos ser “verdadeiro”. Da mesma forma, nossa competitividade também nos faz querer dominar as conversas. E, quando alguém fala o que não queremos ouvir, fugimos da realidade e nos desligamos da conversa. Portanto, a tarefa do ouvir não é tão fácil quanto parece, porque ouvir é deixar de lado a nossa prepotência e se despojar do próprio narcisismo. É preciso colocar a humildade no lugar da arrogância intrínseca.
Saber ouvir é um ato de boas maneiras, de educação e de cuidado com quem nos cerca.
Quanto mais desenvolvermos a habilidade de ouvir maior a probabilidade de prestar atenção nas necessidades das pessoas que estão à nossa volta. Pessoas que não ouvem atentamente não conseguem captar informações importantes ou obter o apoio dos seus pares. Ouvir com atenção significa compreender sem avaliar ou julgar os pontos de vista da outra pessoa. Devemos nos esforçar para ouvir posições contrárias às nossas, bem como devemos dar a chance para que o “outro lado” possa construir seu raciocínio e expor suas ideias. O outro pode estar certo.
Parece ser difícil ficar mais ouvindo do que falando. Pense nos pontos positivos que isso pode trazer. Talvez você possa ficar estimulado a tentar ouvir mais, como em não ter de se preocupar em dar respostas pra tudo; poder pensar antes e responder depois, de forma mais assertiva. E também, muitas vezes, a pessoa que está falando só quer seu silêncio. Saber ouvir é, antes de tudo, um exercício fundamental para o nosso bem estar. Nosso e do outro.


Saia da caixinha!!!!


“Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar… Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular”.


                                                                                               Rubem Alves








                                                                                                     




 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Gratidão

Se alguma coisa não vai bem, é porque você se esqueceu de colocar gratidão, pois o sentimento de “não ter”  só atrai mais disso e piora as coisas.

 
Por isso, agradeça sua comida, ao invés de reclamar que faltou alguma coisa. Agradeça pelo seu carro, em vez de se queixar que não tem aquele modelo de automóvel que o vizinho tem.
Quando você exercita a gratidão, você eleva muito o nível da sua vibração, redirecionando o foco que antes estava “na falta” para o reconhecimento do que você tem.
Então, conforme as leis de Newton e as descobertas de Thomas Edison, você  vai atrair mais do mesmo teor presente em seu campo de energia, ou seja, quanto mais gratidão você tiver, mais motivos para agradecer você atrairá .
Entretanto, ser grato é um desafio diário. Para eu, por exemplo, basta ficar dois ou três dias sem fazer exercícios nesse sentido, que eu já começo a ficar mal-humorada e chateada.
É mesmo difícil, requer que estejamos atentos, por isso é importante que 
cada um encontre seu jeito de lembrar que “Tudo que agradeço, melhora”.

 

Vamos praticar?

 

Eu agradeço

Isto é muito poderoso: pegue um papel e anote as coisas que não estão bem em sua vida.
Problemas na família, no trabalho, nos relacionamentos? Os seus bens materiais estão escassos? Selecione cinco itens para testar.
Imediatamente após concluir a lista, faça uma mentalização de gratidão para cada aspecto ali anotado, encontrando em cada item algo para agradecer.
Por exemplo, se as coisas na sua família estão difíceis, busque pensamentos como “Quando todos estão bem, como é divertido. Fulano é tão brincalhão, Cicrano é tão estudioso, meu marido é tão bom pai. O meu pai é tão zeloso”, ou seja, você não ignora seus problemas, mas vai achar qualidades e  mudar seu campo de energia.

Feito isso, se vier pensamentos de crítica, limpe. Você só vai focar nas qualidades da vida que você tem. Eu não estou sugerindo que minta para si mesmo. Reflita, você vai encontrar pontos positivos que você não tinha prestado atenção antes e se concentrar nisso.
Se estiver com problemas  financeiros ao invés de reclamar, feche os olhos e  agradeça aquilo que você já tem. “Obrigado, por estar sempre vencendo. Mesmo com as dificuldades, eu estou melhorando. E como é bom saber que tenho o que preciso. Obrigado pela minha cama, pelo meu chuveiro, obrigado por ter amigos, obrigado”.
E siga projetando gratidão, não pare enquanto não conseguir se sentir grato por cada um dos aspectos da sua vida que você listou. No início, dá trabalho, mas com o treino isso fica instantâneo.
Mas não essa gratidão de simplesmente falar “Obrigado”. Você tem que sentir a gratidão, assim como estou agora imensamente grato por poder compartilhar isso com você estando aqui.
Então, agradeça mesmo de coração e assim você vai atraindo coisas semelhantes e alimentando em sua alma um estado de paz.




terça-feira, 8 de setembro de 2015

Gostar... Apaixonar... Amar é...

Gostar...

Gostar é abraçar forte, mas não por muito tempo. Gostar é se dedicar, mas com limites impostos. Gostar é querer ter, mas não ser seu. Gostar é admirar as qualidades, mas ainda reparar nos poucos ou pequenos defeitos. Gostar é andar de mãos dadas, mas não sentir segurança. Gostar é dividir o chocolate preferido, mas ainda assim, ficar com a maior parte.
Gostar é tirar do sério, mas com finalidade de testar o ponto fraco do outro. Gostar é fazer planos, mas não ultrapassar mais de dois dias.
Gostar de alguém é como ter o jogo ganho. 
Gostar de alguém é um risco do desconhecido.

Apaixonar...

A paixão é um sentimento que descontrola qualquer racionalidade.
Se apaixonar é perder prazos, horários e tarefas importantes.
Se apaixonar é tirar a roupa sem pensar duas vezes. Se apaixonar é curtir todos os momentos, e em cada brecha, encontrar uma chance para satisfazer os desejos. Se apaixonar é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou ruins. Se apaixonar é sentir um tesão incontrolável, é deixar a vontade carnal sobressair ao seu juízo. Se apaixonar é suar, tremer, gritar, gemer, arranhar, morder.
Se apaixonar é ficar cego.

Amar é...

Amar alguém é cuidar, zelar e proteger. Amar alguém é não ter dúvidas. Amar alguém é transformar uma briga em um ensinamento.  


Amar alguém é resistir a todas as tentações, desavenças, crises, ciúmes, egoísmo. Amar alguém é surpreender, é presentear. Amar é não ter vergonha de demonstrar qualquer afeto.
Amar alguém é se libertar, compartilhar e somar. Amar alguém é oferecermos toda a nossa bagagem de experiências, para conhecer e compreender o outro. 


Amar alguém é estender as mãos, apoiar, contrariar, mas nunca abandonar.
Amar alguém é trabalhar a paciência. Amar alguém não é um sacrifício, é sentir-se leve. Amar alguém não é se prender, é ter muitas opções e ainda assim, escolher ficar.
Amar alguém é carregar consigo a pessoa, por onde quer que você esteja. Amar alguém é querer esquecer, e não conseguir. Amar alguém é decisão do seu coração, e não uma opção indicada pelo seu dedo. Amar alguém é perdoar e ceder.

AMAR É AUTOCONHECIMENTO, amar é SE amar em primeiro lugar!!! 


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Manual para a vida pelo médico Paulo André Chenso

PAULO ANDRÉ CHENSO é médico e professor em Londrina. Criou o "MANUAL PARA A VIDA"

VALE A PENA LER E POR EM PRÁTICA.

NA SAÚDE: 😷

1.  Beba muita água;

2.  Coma mais o que nasce em árvores e plantas;

3.  Viva com os 3 E's:

Energia, Entusiasmo e Empatia;

4.  Arranje 30min' por dia para ORAR 🙏 sozinho;

5.  Faça atividades  que ative seu cérebro ;

6.  Leia mais livros.

7.  Sente-se em silêncio, pelo menos,  10' por dia;

8.  Durma 8 h por dia;

9.  Faça caminhadas de 20min' a 60min', por dia e, enquanto caminhar,  sorria.

NA PERSONALIDADE: 👤

11.  Não compare a sua vida com a dos outros;

12.  Não tenha pensamentos negativos;

13.  Não se exceda;

14.  Não se torne demasiadamente sério;

15.  Não desperdice a sua energia com fofocas;

16.  Sonhe mais;

17.  Inveja é uma perda de tempo. Agradeça a Deus pelo que possui...

18.  Esqueça questões do passado. Jesus já jogou no mar do esquecimento, faça o mesmo;

19.  A vida é curta demais para odiar alguém. Perdoe;

20.  Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;

21.  Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;

22.  A vida é uma escola e vc está nela para aprender. Nao fique repetindo  o ano;

23.  Sorria e gargalhe mais;

24.  Não necessite ganhar todas as discussões. Saiba perder;

NA SOCIEDADE: 👥👥

25.  Entre mais em contato com sua família;

26.  Dê algo de bom aos outros,  diariamente;

27.  Perdoe a todos por tudo;

28.  Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;

29.  Tente fazer sorrir, pelo menos três pessoas por dia;

30.  Não se importe com o que os outros pensam de você;

31.  O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Nao se estresse.

NO SEU DIA A DIA: 🌞

32.  Faça o que é correto;

33.  Desfaça-se do que não é útil;

34.  Lembre-se: DEUS cura tudo;

35.  Por melhor ou pior que a situação seja... ela mudará...tudo passa

36.  Não interessa como se sente, levante, arrume-se e apareça;

37.  O melhor ainda está por vir;

38.  Quando acordar de manhã, agradeça a DEUS pela graça de estar vivo.

39.  Mantenha seu coração ❤sempre feliz.

As crianças e a tecnologia



Antigamente as crianças brincavam de boneca, jogavam futebol com os seus amiguinhos na rua, tinham uma infância ativa com brincadeiras e em grupo rodeadas de aventuras, atualmente a infância das crianças é completamente diferente da infância que seus pais viveram, nos dias de hoje as crianças ficam em suas casas reféns da tecnologia.
Desde muito pequenas, já podemos ver crianças com uma relação muito íntima com tablets e smartphones. Há relatos de crianças de apenas seis anos de idade que lidam muito melhor com a tecnologia que muitos adultos que tem por aí. Um exemplo prático disso: é que antigamente para aprendermos a lidar com os computadores, muitos de nós tivemos que fazer curso para lidar com essa tecnologia. As crianças de hoje, muitas vezes aprendem a mexer com o computador desde pequenas e sem precisar de curso para tal.
As crianças de hoje em dia tem um raciocínio muito mais rápido que as crianças de gerações anteriores, pois são estimuladas desde muito cedo a descobrirem um mundo novo através da tecnologia, entretanto se a tecnologia traz o benefício de uma geração com um raciocínio mais veloz em contrapartida essa mesma tecnologia traz uma geração mais retraída e menos criativa, pois as crianças muitas vezes atualmente brincam sozinhas em suas casas, somente com o seu tablet, computador ou smartphone sem um contato com outras crianças.
O contato com outras crianças é extremamente importante para a formação da personalidade de uma pessoa, já que com a troca de experiências e valores que compartilhamos com os nossos colegas, podemos modificar o nosso comportamento, aprendendo coisas novas e fazendo novas amizades, viver em grupo é primordial para a espécie humana.
Além disso, desconectar de vez em quando as crianças do mundo virtual para o real através de brincadeiras tradicionais (pega pega, esconde esconde, brincar de casinha etc.) é fundamental para desenvolver o lado criativo delas, pois as crianças de hoje em dia são muito lógicas (exatas) por causa das estratégias que desenvolvem para vencerem os jogos virtuais, dar espaço para elas criarem sem nenhum propósito, só por diversão é fundamental para desenvolver a criatividade delas.
Usar a tecnologia com equilíbrio na infância das nossas crianças é um grande desafio, deve-se equilibrar a presença do mundo virtual na vida delas, para que o virtual não supere o real e elas deixem de viver o que realmente importa que são as experiências que a vida pode proporcionar. Equilíbrio é a chave, equilíbrio é o grande desafio e equilíbrio é a palavra chave para o desenvolvimento de nossas crianças.
Os pais são os grandes responsáveis por esse equilíbrio. Deixem seus filhos degustar o sabor da verdadeira infância. Não sejam negligentes.
Afinal, os filhos são o reflexo dos pais e de todo o meio que está inserido.


"Pais participem mais da vida de seus filhos" 

 


Existe uma onde de crescimento precoce hoje em dia, eu não sei o que acontece, mas parece que as crianças não querem passar pela fase da infância, querem pular as etapas e ir pra fase da adolescência ou até mais pra frente.

Antigamente não se via uma menina de 10 anos de idade usando maquiagem ou usando roupas curtas ou sensuais, sendo que uma criança não tem nenhuma formação, nem mental e muito menos física.

Estão pulando a melhor fase da vida, a fase da INOCÊNCIA. Onde a maior preocupação é de escolher o melhor canal pra assistir desenho, mas o pior não é o crescimento precoce que acontece. Muitos pais incentivam os filhos a envelhecerem antes do tempo. Permitem o filho ter um celular, usar certos tipos de roupas, ouvir qualquer tipo de musica e ver qualquer coisa na internet.

Pais que ao invés de repreender certas atitudes, aprovam o comportamento dos filhos. Acham bonitinho o filho falar um palavrão, xingar, bater. Com o mundo do jeito que está, muitos até filmam seus filhos pra colocar na internet, sem pensar no que ele pode estar criando.

Me lembro de quando era criança, se minha ouvisse ou pensasse que eu estava falando palavrão levaria um belo tapa na boca, e lembro das ameaças que recebia de ter a boca lavada com sabão se isso acontecesse. Sabemos que por conta das leis não se pode bater nas crianças, mas se pode controlar as crianças, pois a bíblia fala sobre isso "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga." (provérbios 13.24). Não quer dizer que tudo se resolve a base das palmadas, mas é preciso orientar os filhos sobre o caminho certo a se seguir, sentar e conversar com o filho, saber o que está se passando na vida dele ajuda e muito.


Tudo influencia para as crianças envelhecerem antes do tempo, por conta disso elas mesmo querem envelhecer antes do tempo, mas sabemos que há tempo pra tudo, em Eclesiastes no capitulo 3 fala sobre isso:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
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Existe uma onde de crescimento precoce hoje em dia, eu não sei o que acontece, mas parece que as crianças não querem passar pela fase da infância, querem pular as etapas e ir pra fase da adolescência ou até mais pra frente.

Antigamente não se via uma menina de 10 anos de idade usando maquiagem ou usando roupas curtas ou sensuais, sendo que uma criança não tem nenhuma formação, nem mental e muito menos física.

Estão pulando a melhor fase da vida, a fase da INOCÊNCIA. Onde a maior preocupação é de escolher o melhor canal pra assistir desenho, mas o pior não é o crescimento precoce que acontece. Muitos pais incentivam os filhos a envelhecerem antes do tempo. Permitem o filho ter um celular, usar certos tipos de roupas, ouvir qualquer tipo de musica e ver qualquer coisa na internet.

Pais que ao invés de repreender certas atitudes, aprovam o comportamento dos filhos. Acham bonitinho o filho falar um palavrão, xingar, bater. Com o mundo do jeito que está, muitos até filmam seus filhos pra colocar na internet, sem pensar no que ele pode estar criando.

Me lembro de quando era criança, se minha ouvisse ou pensasse que eu estava falando palavrão levaria um belo tapa na boca, e lembro das ameaças que recebia de ter a boca lavada com sabão se isso acontecesse. Sabemos que por conta das leis não se pode bater nas crianças, mas se pode controlar as crianças, pois a bíblia fala sobre isso "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga." (provérbios 13.24). Não quer dizer que tudo se resolve a base das palmadas, mas é preciso orientar os filhos sobre o caminho certo a se seguir, sentar e conversar com o filho, saber o que está se passando na vida dele ajuda e muito.


Tudo influencia para as crianças envelhecerem antes do tempo, por conta disso elas mesmo querem envelhecer antes do tempo, mas sabemos que há tempo pra tudo, em Eclesiastes no capitulo 3 fala sobre isso:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
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Existe uma onde de crescimento precoce hoje em dia, eu não sei o que acontece, mas parece que as crianças não querem passar pela fase da infância, querem pular as etapas e ir pra fase da adolescência ou até mais pra frente.

Antigamente não se via uma menina de 10 anos de idade usando maquiagem ou usando roupas curtas ou sensuais, sendo que uma criança não tem nenhuma formação, nem mental e muito menos física.

Estão pulando a melhor fase da vida, a fase da INOCÊNCIA. Onde a maior preocupação é de escolher o melhor canal pra assistir desenho, mas o pior não é o crescimento precoce que acontece. Muitos pais incentivam os filhos a envelhecerem antes do tempo. Permitem o filho ter um celular, usar certos tipos de roupas, ouvir qualquer tipo de musica e ver qualquer coisa na internet.

Pais que ao invés de repreender certas atitudes, aprovam o comportamento dos filhos. Acham bonitinho o filho falar um palavrão, xingar, bater. Com o mundo do jeito que está, muitos até filmam seus filhos pra colocar na internet, sem pensar no que ele pode estar criando.

Me lembro de quando era criança, se minha ouvisse ou pensasse que eu estava falando palavrão levaria um belo tapa na boca, e lembro das ameaças que recebia de ter a boca lavada com sabão se isso acontecesse. Sabemos que por conta das leis não se pode bater nas crianças, mas se pode controlar as crianças, pois a bíblia fala sobre isso "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga." (provérbios 13.24). Não quer dizer que tudo se resolve a base das palmadas, mas é preciso orientar os filhos sobre o caminho certo a se seguir, sentar e conversar com o filho, saber o que está se passando na vida dele ajuda e muito.


Tudo influencia para as crianças envelhecerem antes do tempo, por conta disso elas mesmo querem envelhecer antes do tempo, mas sabemos que há tempo pra tudo, em Eclesiastes no capitulo 3 fala sobre isso:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
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Antigamente não se via uma menina de 10 anos de idade usando maquiagem ou usando roupas curtas ou sensuais, sendo que uma criança não tem nenhuma formação, nem mental e muito menos física.

Estão pulando a melhor fase da vida, a fase da INOCÊNCIA. Onde a maior preocupação é de escolher o melhor canal pra assistir desenho, mas o pior não é o crescimento precoce que acontece. Muitos pais incentivam os filhos a envelhecerem antes do tempo. Permitem o filho ter um celular, usar certos tipos de roupas, ouvir qualquer tipo de musica e ver qualquer coisa na internet.

Pais que ao invés de repreender certas atitudes, aprovam o comportamento dos filhos. Acham bonitinho o filho falar um palavrão, xingar, bater. Com o mundo do jeito que está, muitos até filmam seus filhos pra colocar na internet, sem pensar no que ele pode estar criando.

Me lembro de quando era criança, se minha ouvisse ou pensasse que eu estava falando palavrão levaria um belo tapa na boca, e lembro das ameaças que recebia de ter a boca lavada com sabão se isso acontecesse. Sabemos que por conta das leis não se pode bater nas crianças, mas se pode controlar as crianças, pois a bíblia fala sobre isso "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga." (provérbios 13.24). Não quer dizer que tudo se resolve a base das palmadas, mas é preciso orientar os filhos sobre o caminho certo a se seguir, sentar e conversar com o filho, saber o que está se passando na vida dele ajuda e muito.


Tudo influencia para as crianças envelhecerem antes do tempo, por conta disso elas mesmo querem envelhecer antes do tempo, mas sabemos que há tempo pra tudo, em Eclesiastes no capitulo 3 fala sobre isso:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A maledicência

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmo. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra. Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
 
Pense nisso!


Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.

 


                   “A boca fala do que está cheio o coração”

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Amor próprio X Amor ao próximo


Amor próprio 

É o amor que as pessoas têm por si mesmas. Muitas vezes as pessoas, por causa de fraquezas antigas, de crises mais recentes, não conseguem defender seus interesses para satisfazer suas necessidades.
Para ter amor próprio, não significa que a pessoa deva ter sempre seus desejos satisfeitos, ser egoísta ou  pisar nos outros. O amor próprio faz com que as pessoas ajam positivamente, procurem evitar pensar no passado, quando há tristezas ou mágoas, que procurem sempre lembrar que foi mais uma experiência para poder evoluir, procurando tirar proveito daqueles acontecimentos.
Quem se ama de verdade, procura possuir controle emocional, procura compreender as pessoas, estar sempre, ou a maior parte do tempo, de bem com a vida e esquecer a opinião alheia, não guarda raiva, rancor, está sempre disposto a perdoar e ter coragem, confiança e segurança para recomeçar.

Amor ao próximo

Você já percebeu que amar o outro é uma tarefa super difícil? Como podemos amar quem nos faz ou fez mal?
 

Podemos responder essas duas perguntas com, apenas uma palavra: Empatia.

E o que é a empatia?  

Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Ou seja, quando nos colocamos no lugar do outro, procurando ver através da sua lente e não da nossa, podemos entender o porquê de suas atitudes. Ao entendermos, abrimos caminho para a compreensão e consequentemente para a aceitação e o perdão.

Parece fácil, não é mesmo? Mas não é.
 
Como podemos nos colocar no lugar do outro se não enxergamos nem a nós mesmos? Para chegar a esse ponto tão almejado e estimulado precisamos inicialmente nos conhecer, aceitar nossos limites e dificuldades e amar a nossa humanidade perfeitamente imperfeita. Só assim, poderemos: nos colocar no lugar do outro, amar o diferente e amar quem nos faz sofrer. 
Por quê? 
Porque amaremos a nossa imperfeição que está ali espelhada. Não se trata de amar aquela pessoa propriamente dita, mas amar esse outro que é parte de nós, essa parte nossa que se encontra no outro.

Várias ferramentas estão à nossa disposição para darmos esse passo em direção a nós mesmos, são diferentes terapias, técnicas, meditação, enfim, instrumentos colocados à nossa disposição. É só perder o medo e se permitir.




Amar ao próximo inclui principalmente ter amor próprio, pois o mais próximo que você tem de si é você mesmo.
O amor-próprio
Acesse o conteúdo completo em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=6124&onde=1
O amor-próprio
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O amor-próprio
Acesse o conteúdo completo em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=6124&onde=Todo esse amor próprio parece uMas, não é. É completamente, real, porém não é um caminho fácil de se percorrer. É preciso muita força de vontade e treinos diários, incessantes em busca do autoconheci






     "Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser"


                                Clarice Lispector.


 




O amor-próprio
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Os relacionamentos hoje são como jogos de video game por Monika Jordão



“Os relacionamentos hoje são como jogos de vídeo game. Pontuação máxima, ganha o jogo.
Se você mandar mensagem perde ponto, se demorar para responder a mensagem ganha ponto. Se assumir a saudade perde ponto, se fingir que não se importa ganha ponto. Se confessar o sentimento perde muitos pontos, se negar a paixão ganha muitos pontos.
E assim os casais vão acumulando pontos e disputando quem é o mais forte, o mais desapegado, o mais desencanado, o independente, o auto suficiente, o mais esperto ou o menos bobo. E sabe quanto tempo se perde com esse joguinho? Dias, meses e até anos. Porque manter esse jogo eternamente nos torna frios, fracos e solitários.
Ninguém quer ferir o próprio ego, ninguém quer sair por baixo, ninguém aceita a rejeição, o pé na bunda ou a cara de tacho. E quanto mais jogamos, mais craques ficamos e mais frios nos tornamos.
No final da noite os “campeões” se deitam e cantam vitória na cama fria, com uma enorme muralha entre ele e os outros. Por orgulho? Por medo?
É, o medo, aquele que comanda tudo. Porque mesmo que o motivo seja Orgulho, é o medo que comanda. Medo de quê? De ser feliz? De não ser feliz? O medo impede, bloqueia, ilude… Ah, mas te faz ganhar o jogo do desapego, né? Está satisfeito? Pode viver assim?
Porque mandar a primeira mensagem te diminui, mas tudo que você queria era dizer o quanto ele é especial, o quanto você gostou daquele beijo. O quanto os olhos dele preencheram você. Como você gostou daquela risada fácil e daquele charme descontraído.
Nem mesmo um Oi? Só pra saber como ele está? Não, né? Você não vai se rebaixar porque ele pode não te responder imediatamente. E se ele estiver fazendo o mesmo jogo que você, no mínimo vai demorar 4 horas para te responder. E essas eternas 4 horas se tornarão uma tortura sem fim e você vai se arrepender amargamente de ter enviado aquele bendito “Oi”. Mesmo que ele responda, é você que vai demorar outras 4 horas para responder e por ai vai. Sabe quanto tempo perderam os 2? Pelo menos 8 horas. Pra que?
Bicudo ele, bicuda você e no fim…… Dois bicudos não se beijam.”


Monika Jordão


 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Amores livres

Sem correntes... Sinta-se à vontade para mergulhar de cabeça nesse assunto...


Muito se fala nos debates sobre não-monogamia acerca dos diferentes “formatos” existentes: poliamor, relação aberta, swing etc. Uma impressão comum é de que as diferenças estão apenas nas cláusulas, e que todos estão do mesmo lado quando o assunto é dizer não à monogamia. Já a impressão que eu gostaria de transmitir aqui é a de que, muito mais dos que cláusulas e formatos, o aspecto relevante são as ideologias por trás de cada proposta que se autointitula não-monogâmica.
O swing, em que tipicamente um casal monogâmico participa de relações sexuais não-afetivas com outras pessoas, porém sempre juntos, e a relação aberta, em que membros de um casal monogâmico acordam poder ter relações com outras pessoas (com todo tipo de cláusula, tipicamente só permitindo relações sexuais não-afetivas e longe da presença do outro membro) estão muito mais próximas de uma tentativa de “salvar” a monogamia, ou, na melhor das hipóteses, “incrementá-la”, do que de fato entender o seu papel opressor e erradicá-la. Já o termo poliamor é, segundo declarações de muitas das próprias pessoas que o reivindicam, bem pouco definido. Nota-se, porém, que o movimento foca na possibilidade de relações sexuais envolvendo vínculo e profundidade afetiva com mais de uma pessoa, o que o distingue do swing e da relação aberta, onde o vínculo para além do casal é tipicamente tabu, ou onde há pelo menos uma forte tendência de preservação do caráter “afetivamente superior” da relação “primária” a dois. Uma coisa bastante reafirmada dentro do poliamor é a possibilidade de existência de todo tipo de cláusula limitadora, incluindo a chamada “poli fidelidade” (onde não são permitidas relações fora do “núcleo”), e que por vezes não são simétricas, e podem mesmo reproduzir opressões existentes na sociedade. De fato, o poliamor, pelo seu caráter de não comprometimento político, acaba formando uma massa bastante heterogênea. Se por um lado há dentro do movimento pessoas que se reivindicam feministas, anticapitalistas e militantes das mais diversas causas, e relações bastante cuidadosas quanto a questões de poder e opressão, não há também nada que impeça uma relação poli amorosa de carregar todos os fardos da monogamia e do patriarcado, incluindo o machismo, as cobranças, a dependência emocional etc. Em suma, o que se pode dizer do poliamor é que a proposta pretende obter uma extensão quantitativa a partir da monogamia  (aumentar o número de pessoas com quem se pode relacionar profundamente), porém não necessariamente questionar nenhum dos seus aspectos qualitativos. (Para pensar!)
Uma outra proposta, que ganhou o nome de relações livres, se diferencia de todas as demais por não ter como ponto de partida a ideia de salvar, melhorar ou mesmo se opor à monogamia. Na verdade, da forma como vista por eu e outras pessoas, o ponto de partida está bem longe disso, e a oposição à monogamia surge apenas como consequência. A premissa aqui é: destruir o patriarcado. Ou, em outras palavras: “não queremos que o homem hétero continue dominando o mundo e oprimindo todas as outras pessoas”. Para isso é necessário empoderar as mulheres, as pessoas trans, as pessoas sexo-diversas, e daí surgem naturalmente todas as pautas do feminismo, trans feminismo, movimentos de diversidade sexual e, de quebra, uma negação enfática à monogamia, que na sua essência é uma prisão que o patriarcado impôs às mulheres para preservar a propriedade privada nas mãos dos homens. Enxergando a monogamia dessa forma, como um dos instrumentos de opressão impostos pelo patriarcado, é natural que a proposta não seja estendê-la ou melhorá-la, mas sim destruí-la.
Logo, a proposta das relações livres, ao contrário de todas as demais, é política em primeiro lugar, derivando diretamente da oposição ao patriarcado e à propriedade privada. Não se propõe simplesmente um novo formato, mas sim uma nova ideologia. É verdade que aqui estão inclusas as premissas éticas de que toda relação deve ser consensual, de que nenhuma pessoa tem o direito de intervir na liberdade sexual e afetiva de outras e de que nenhuma pessoa tem o dever de satisfazer as expectativas de outras. Também é verdade que aqui se incentivam as pessoas a serem autônomas e não dependerem, emocionalmente ou economicamente, de outras. Porém, esses pilares éticos não estão à deriva, mas firmemente ancorados em um pensamento antipatriarcal e anticapitalista, como resposta a um contexto social onde os homens hétero dispõem de mais meios para garantir a sua independência econômica, intelectual e emocional, além do direito de intervir na liberdade alheia, violar a consensualidade e não responder pelos seus atos, enquanto as mulheres estão sujeitas a toda forma de violação, cobrança e repressão, sendo pressionadas ou mesmo forçadas a depender emocionalmente e economicamente de um homem, e onde pessoas trans, não-binárias e sexo-diversas estão marginalizadas e vulneráveis a ódio e violência. Por isso, o cuidado é necessário o tempo todo dentro de cada relação para que não se reproduzam as opressões da sociedade, atentando à interseccionalidade das questões sexuais e de gênero com outros tipos de opressão. Não basta apenas tratar todas as pessoas igualmente, é necessário empoderar as pessoas oprimidas. A contraposição à norma monogâmica imposta socialmente, com todas as injustiças, violências, dependências e limitações que ele contém, é apenas uma das frentes de luta nesse processo. E tudo isso sem negar as particularidades de cada relação e as infinitas possibilidades de vínculo, sexualidade e afetividade que podem ser construídas.


O ser humano deve sempre buscar ser feliz... Ansiar pelo amor... Seja ele qual formato for.



Qual a sua opinião??