"Se num dia de tristezas, tiveres de escolher entre o mundo e o amor... escolha o amor e com ele conquiste o mundo!" - Albert Einstein

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O amor romântico e o amor genuíno



Desde os primórdios o amor foi sendo construído com base nas interações sociais, e sendo modificado de acordo com cada cultura, influenciando nosso modo de ver e viver a vida.
O amor sempre foi o desencadeador para as pessoas em seus objetivos, suas motivações, e até mesmo para a procura de nosso interior, através do outro.
Essa é a ideia principal do amor romântico, buscar no outro uma parte de você que está dormente. A quebra de tabus, começa aqui.
O amor romântico, ou amor idealizado foi construído também com bases nos contos de fada, onde todos os finais são "felizes para sempre".
Podemos pensar também no amor romântico como uma ilusão, de anos de sofrimento pela eterna procura da felicidade. Felicidade esta, que procuramos no outro, através de relações onde depositamos todas as nossas frustrações e nossos desejos.

Apesar de vivermos dependente deste amor romântico, esta dependência não é de toda ruim, se compreendermos e aprendermos a lidar com o nosso verdadeiro eu. 
A questão e a verdadeira busca tem que começar internamente, entrando em contato com nossas dores, alegrias, procurando a cada dia nos conhecer melhor. 
Já o amor genuíno é livre de preconceitos, idealizações, cobranças, estruturado em bases mais sólidas. 
Este amor não ganha espaço nos contos de fada. Ele inicia uma quebra de paradigmas, onde a sociedade encontra ainda resistências, pois não é fácil desestruturar uma série de encadeamentos emocionais há décadas edificados.
Para que haja essa desestruturação é preciso modificar pensamentos, ideias, e até mesmo "repaginar" vários momentos delicados de nossa história. Não é um trabalho fácil, muito menos, de pouco tempo, mas nada é impossível em nossas relações sociais, muito menos no processo de adaptação, ainda mais quando esse processo de adaptação vem seguido de uma necessidade que se chama, AMOR. 

                        AMOR ROMÂNTICO                         AMOR GENUÍNO                                             
     










6 comentários:

  1. Bem a palavra Amor desde a minha existência como ser humano década de 1950 é bastante diferente dos dias atuais de hoje, onde na época os veículos de comunicação praticamente ineficaz; onde prevalência a formação de nossos pais sobre nossa educação, se tivesse uma base sólida teríamos uma boa formação do contrário sairia uma formação totalmente equivocada e inócua. Penso que meus medos, fantasmas e insegurança parte desta má formação de educação de meus pais onde já começava a deficiência de afetividade em não saber distribuir seus AMORES tanto paterno ou materno em total equilíbrio para os filhos existentes na família.
    Em resumo no meu caso começava um conflito interno (embora não transparecesse ) sobre o amor de A ou B ou C onde mostravam suas preferências sem nenhum constrangimento causando a revolta em detrimento da outra parte. Por mais que fizesse de bom entro no PORQUE VOCÊ AMA QUEM NÃO TE AMA.

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  2. Olá, Julio! Seja bem vindo!!!
    Essas questões que você abordou, são de completa relevância! Entram aí, fatores que comentei neste post, como: a quebra de tabus.
    O amor, a meu ver, necessita dessa quebra de tabus...
    O paradigma que envolve o amor, está impregnado em nossas vidas. Este paradigma, sendo visto como apenas, usufruto do amor romântico, o amor de conto de fadas, o amor perfeito... E esses conceitos fazem eu pensar... Será que o amor é tão perfeito assim? Será que ele não precisa de outros sentimentos e emoções para sua completude?? Que tal, pensarmos no amor acompanhado, as vezes, pelo ódio?
    Vamos abordar todos esses questionamentos em nossas publicações, falaremos sobre toda sua construção.
    Obrigada pela sua participação!

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  3. Pois é...... somos educados para suportar tudo que venha do "amor" infelizmente concordo que temos que quebrar velhos tabus,principalmente nós mães que temos a tendência,de educar o filho homem nos padrões errados da sociedade,estamos longe de ter direitos iguais aos homens(principalmente no trabalho) não tem "amor" perfeito,ele se fortalece com o tempo,tijolinho por tijolinho.Adorei o "amor" genuíno que temos que treinar dia....a dia.....Ops ....(A culpa é também da Cinderela rs.)

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    1. Cleo,

      Estamos em um verdadeiro impasse, sempre né?!
      Como criar o filho homem em uma sociedade ainda tão machista?
      Concordo que a posição de uma mãe diante uma situação dessa não é nada fácil, mesmo porque um dia essa mãe saberá que seu filho sofrerá influências da sociedade.
      Mas, ainda acho que temos que tentar procurar o diferente, ser diferente... Educar sem fechar os olhos.
      Obrigada pelos elogios!

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  4. Tenho o péssimo hábito de me colocar no pior lugar( nunca sou a Cinderela) e acho que por quebrar barreiras desde muito cedo me desaponto quando buscam em mim uma perfeição que nunca existiu, assim como durante os últimos tempos tentar me transformar no que agrada o outro mesmo que perca a essência que me fez ser quem sou...
    Hoje, dps de vários tombos e levantadas , vejo que não preciso mudar nada , que quando mais mudamos mais invisivel ficamos então ... que se quebrem tabus e eu ficarei só na plateia ....
    Parabens pelo blog meninos e mto suceso
    Beijos




    Ps : Ufaaaaaaaaaaaaaaaa ... consegui postar ... a saga chega ao fim !!Acho que cumpri minha lição de casa hje

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    1. kkkkkkk.. Você foi ótima!
      Mudar eu encaro como melhorar a si mesmo, para si mesmo. E não pensando no outro. Aí que está o susto da mudança! Pensamos sobre ela de forma errada. Ela deve seguir um curso natural para cada um e não para todos. Tentar agradar o outro, muitas vezes, é um caminho sem volta.. Um caminho sem vida... É uma falsa ilusão... Como um oásis no deserto...
      Acredito que dê certo a mudança em nós! Ainda acredito! Ela sempre dá resultados positivos para o crescimento pessoal!

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